QUEM FOI CARMEM MIRANDA
Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu em 9 de fevereiro de 1909 na freguesia de Marco de Canavezes, Província de Beira-Alta, Portugal. Veio para o Brasil ainda muito pequena, com apenas 10 meses de idade e foi criada bem no meio da boêmia carioca. Adorava cantar e isso lhe custou o emprego como vendedora de gravatas. O dono do estabelecimento a despediu por distrair os colegas que paravam de trabalhar para ouvi-la.
Sua estréia nos palcos cariocas foi um sucesso. Josué de Barros, compositor conhecido da época, quando a viu, percebeu seu potencial e resolveu investir sua carreira, pagando-lhe cursos de canto e dicção e, ainda encaminhando-a para todas as rádios e gravadoras. Este esforço não foi em vão. Logo veio a gravar seu primeiro disco.
Carmen Miranda era uma mulher baixinha...alguma coisa por volta de 1m 53. Em função de sua pouca estatura gostava de usar aqueles saltos enormes, plataformas mesmo de tão altos. Por causa disso o radialista César Ladeira a batizou, carinhosamente, de “ A pequena notável”.
No final da década de 30 já estava contratada como artista exclusiva do Cassino da Urca. Cantava os melhores compositores da época, como Assis Valente e Ary Barroso. Junto com o conjunto Bando da Lua, cantava a música “O que é que a baiana tem” quando foi vista por Lee Schubert, empresário americano de muita influência na Broadway. Esse contato rendeu a Carmen o ingresso no universo artístico norte-americano. Seu sucesso foi absoluto. Não tardou a ser chamada para fazer um filme em Hollywood. Outro sucesso. Seis meses depois de ter chegado na meca do cinema mundial foi convidada a deixar as marcas de suas mãos, pés e o seu autógrafo registrados na consagrada “ walk of fame”. Era uma consagração nunca vista por uma artista brasileira fora do Brasil. Carmen tinha alcançado o topo de sua carreira. Era reconhecida dentro e fora do Brasil. E no exterior estava no mesmo patamar das maiores estrelas internacionais.
Mas todo esse sucesso tem um preço e Carmen sentiu no corpo o cansaço e o esgotamento que tantos compromissos acarretaram. Volta para o Brasil em dezembro de 1954. Fica reclusa no Copacabana Palace Hotel durante quatro meses. Mas as suas obrigações com produtores americanos a obrigam a voltar para os estados Unidos. Durante um desses compromissos, teve um discreto desmaio. Poucos perceberam. Voltou para sua casa em Beverly Hills onde recebeu alguns amigos. A última pessoa que deixou a casa saiu às 3 e 30 da manhã. Foram as últimas pessoas a verem Carmen Miranda com vida. Foi encontrada morta logo depois. Era o dia 5 de agosto de 1955. Carmen morria aos 46 anos de idade.
Aquela mulher pequena , com bananas equilibradas na cabeças e sapatos de saltos plataforma deixou de ser uma cantora de renome internacional e virou um mito. Nunca nenhum brasileiro chegou tão longe em sucesso e fama como ela. Era realmente uma pequena notável....
Tatiana Rocha
Sua estréia nos palcos cariocas foi um sucesso. Josué de Barros, compositor conhecido da época, quando a viu, percebeu seu potencial e resolveu investir sua carreira, pagando-lhe cursos de canto e dicção e, ainda encaminhando-a para todas as rádios e gravadoras. Este esforço não foi em vão. Logo veio a gravar seu primeiro disco.
Carmen Miranda era uma mulher baixinha...alguma coisa por volta de 1m 53. Em função de sua pouca estatura gostava de usar aqueles saltos enormes, plataformas mesmo de tão altos. Por causa disso o radialista César Ladeira a batizou, carinhosamente, de “ A pequena notável”.
No final da década de 30 já estava contratada como artista exclusiva do Cassino da Urca. Cantava os melhores compositores da época, como Assis Valente e Ary Barroso. Junto com o conjunto Bando da Lua, cantava a música “O que é que a baiana tem” quando foi vista por Lee Schubert, empresário americano de muita influência na Broadway. Esse contato rendeu a Carmen o ingresso no universo artístico norte-americano. Seu sucesso foi absoluto. Não tardou a ser chamada para fazer um filme em Hollywood. Outro sucesso. Seis meses depois de ter chegado na meca do cinema mundial foi convidada a deixar as marcas de suas mãos, pés e o seu autógrafo registrados na consagrada “ walk of fame”. Era uma consagração nunca vista por uma artista brasileira fora do Brasil. Carmen tinha alcançado o topo de sua carreira. Era reconhecida dentro e fora do Brasil. E no exterior estava no mesmo patamar das maiores estrelas internacionais.
Mas todo esse sucesso tem um preço e Carmen sentiu no corpo o cansaço e o esgotamento que tantos compromissos acarretaram. Volta para o Brasil em dezembro de 1954. Fica reclusa no Copacabana Palace Hotel durante quatro meses. Mas as suas obrigações com produtores americanos a obrigam a voltar para os estados Unidos. Durante um desses compromissos, teve um discreto desmaio. Poucos perceberam. Voltou para sua casa em Beverly Hills onde recebeu alguns amigos. A última pessoa que deixou a casa saiu às 3 e 30 da manhã. Foram as últimas pessoas a verem Carmen Miranda com vida. Foi encontrada morta logo depois. Era o dia 5 de agosto de 1955. Carmen morria aos 46 anos de idade.
Aquela mulher pequena , com bananas equilibradas na cabeças e sapatos de saltos plataforma deixou de ser uma cantora de renome internacional e virou um mito. Nunca nenhum brasileiro chegou tão longe em sucesso e fama como ela. Era realmente uma pequena notável....
Tatiana Rocha
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