ENTENDA O QUE DIZEM NA NOVELA
Segundo informou o jornal Folha de S. Paulo, a Rede Globo detectou que os telespectadores estão tendo dificuldades para compreender termos indianos falados na novela global "Caminho das Índias".
E com razão.
Mesmo inseridas em um contexto, não é fácil decifrar expressões como “atchá”, “tik tik” e “are baba”. Para facilitar a vida dos noveleiros, o Babado preparou um dicionário prático para entender os diálogos da novela. Confira!
Atchá: expressão de satisfação.
Atchatchatcha: expressão que traduz extrema satisfação. Uma espécie de superlativo da expressão anterior.
Are Baba: é uma exclamação. Equivale a um "poxa!", "ô Deus", "não brinca" "ah, não".
Auspicioso: algo promissor, próspero, de boa sorte.
Baldi ou Papa: pai.
Bhaya: irmão mais velho.
Baguan Keliê: uma expressão que significa “por Deus!”, “ô meu Deus!”
Bus: significa “basta” e tem um significado bem amplo. Pode ser usada para dizer que não quer mais nada em uma loja ou para pedir que alguém pare de fazer alguma coisa.
Brâmane: nome dado à casta mais alta, pessoas que, segundo os textos sagrados, “vieram da boca do deus Brahma”. O oposto de um Dalit. O sistema de castas já foi até banido por lei na Índia, mas não pelos costumes.
Dalit: é o chamado intocável, uma pessoa impura. Os textos sagrados definem como “a poeira aos pés do deus Brahma”. Os Dalit não podem sequer tocar com sua sombra um integrante das castas.
Divina Laksmi: é o nome próprio de uma deusa que traz prosperidade e beleza para a terra.
Didi: irmã.
Djan: querido, amado.
Firanghi: vem do inglês “foreign”, que significa estrangeiro. Na mistura de línguas virou Firanghi, que significa estrangeiro ou estrangeira. O inglês é muito usado na Índia já que parte do país foi colônia inglesa até 1947. A palavra Firanghi carrega um sentido pejorativo, já que se refere a quem não valoriza os costumes do país.
Puja para Ganesha: Puja é um tipo de ritual, e Ganesha é a divindade mais popular da Índia. Portanto, Puja para Ganesha significa “ritual para Ganesha”. Na ocasião, são oferecidas comidas como coco, doces, grão de bico e outras iguarias indianas. Além das oferendas, flores, incensos e velas devem enfeitar o ritual.
Rechaçada: Ser rechaçada é pior que ser “encalhada”, a mulher rechaçada não é aceita por nenhum pretendente e é condenada à solidão matrimonial. As mulheres são rechaçadas por razões de ordem moral.
Rupia: a moeda da Índia. Uma rupia divide-se em 100 paisas (como os centavos, no Brasil). A palavra “Rupiah” deriva do inglês “Rupee” ou do sânscrito “Rupya” que significa prata. Na Índia, todas as notas trazem a imagem de Gandhi.
Sári: roupa típica da Índia usada pelas mulheres. Trata-se simplesmente de um pano enrolado no corpo.
Ulu: é a definição de uma pessoa estúpida, burra.
Ulucapatá: o maior de todos os burros; “grande senhor dos burros”, como definem os indianos.
Karwa Chauth: é o dia em que as mulheres casadas fazem jejum para que os deuses concedam vida e longa e prosperidade a seus maridos.
Mamadi ou Mami: mãe.
Manglik: pessoa amaldiçoada para o amor. Isso significa que o primeiro casamento da vida dessa pessoa está condenado ao fracasso, mas nada se sabe quanto ao segundo. Por isso é recomendado que ela se case com um animal ou um vegetal para se livrar de tal maldição. Este ritual de casamento é chamado de Kumbh Vivah.
Namastê: um cumprimento para saudar as pessoas. Significa “o deus que habita em mim saúda o deus que habita em você”.
Tik Tik: sim, sim.
Tik he: tem o significado de “tudo bem”, que é usado até quando se quer concordar com algo.
Tchalô: vamos!
Tuc-Tucs: mais confortáveis que os riquixás, têm sua estrutura sobre uma moto e funcionam da mesma forma, inclusive como táxi.
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