RESTOS MORTAIS DE VAMPIRA



Por mais incrível que isso possa parecer, as pessoas acreditavam piamente na existência de vampiros e mortos-vivos na Europa no período entre 1300 e 1700. Eles eram comumente responsabilizados por diversas pragas, como a Peste Negra.
Em um período de tantas epidemias, algumas pessoas que abriam covas coletivas percebiam que alguns mortos se moviam, um pouco, outros ainda estavam com seus cabelos crescendo ou com presas maiores do que o normal. Isso era explicado pelo fato dos corpos estarem com gases acumulados, ou com bactérias que degeneravam partes de suas bocas, revelando os dentes e dando a impressão de que eles estavam comendo as mortalhas (véus colocados sobre o rosto do defunto).

Para aquelas pessoas tratava-se de algum vampiro ou outro tipo de morto-vivo que se alimentava das mortalhas colocadas sobre seus rostos. Inclusive existiam textos médicos e religiosos que colocavam a culpa das doenças nos vampiros, pois assim estes poderiam recuperar suas forças consumindo os cadáveres e pessoas a beira da morte.
Alguns rituais mandavam colocar objetos que impedissem o vampiro de se alimentar como pedras grandes ou tijolos (foto). Mesmo que o ritual seja conhecido, esta é a primeira vez que arqueólogos conseguem identificar uma peça reproduzindo este ato. O crânio feminino está com um tijolo enfiado na boca, para impedí-la de se alimentar.
A descoberta foi feita na pequena ilha de Lazzaretto Nuovo, que fica a 3 quilômetros de Veneza e foi usada como sanatório para doentes no período da peste. O esqueleto foi retirado de uma cova coletiva de 1576.
Fonte: Reuters



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