A FARSA DA CHEGADA A LUA
No momento em que os Estados Unidos perdem o segundo de seus 5 ônibus espaciais (A Challenger explodiu no lançamento, em 28 de janeiro de 1986, e a Columbia se desintegrou durante a reentrada na atmosfera, em 1 de fevereiro de 2003, tendo restado em operação a Discovery, a Endeavour e a Atlantis), evidenciando o altíssimo risco envolvido nas missões ao espaço, é interessante se resgatar discussões inacabadas sobre a consistência e autenticidade das informações divulgadas pela NASA sobre o Programa Espacial norte-americano, mais especificamente as missões Apolo à Lua.
Desde que foram publicadas as primeiras imagens (fotografias e vídeos) da anunciada chegada do homem à Lua, na missão Apolo XI, em 20 de julho de 1969, muitas questões foram levantadas sobre a falta de coerência das informações oficiais. Estas indagações foram reforçadas pela análise do material publicado após as 5 missões subseqüentes. Ao longo dos últimos 30 anos, impossibilidades físicas para a ida do homem à Lua têm sido constatadas, e agregadas ao rol de interrogações que põem em dúvida a veracidade da conquista.
Apesar do solene desprezo que o governo americano e os grandes veículos de comunicação dedicam ao assunto, relegando-o ao patamar das teorias conspiratórias sobre OVNI's e extraterrestres, os questionamentos levantados são de tal forma intrigantes e contundentes que vale à pena conhecê-los e debatê-los.
Os pontos principais abordados nestes questionamentos estão sintetizados a seguir. Digitalizações de fotografias divulgadas pela NASA são apresentadas sempre que necessário, com o respectivo link para a página da Agência Espacial Americana onde estão publicadas.
Em decorrência da total inexistência de atmosfera, na superfície lunar não ocorre a formação de penumbras (não há difração da luz).Todo cientista ou astrônomo que já examinou a superfície da Lua por meio de telescópios adequados pôde constatar que apenas a superfície dos objetos (crateras e formações rochosas) banhada diretamente pela luz do Sol é visível. Quaisquer objetos que se situem em regiões de sombra estarão imersos em total escuridão. Isto significa que, se uma nave ou um astronauta na superfície da Lua fossem iluminados pela luz solar em incidência oblíqua (um Sol de início da manhã ou fim de tarde lunar), apenas metade - o lado voltado para o Sol - da nave ou do astronauta seriam visíveis, ficando o lado oposto completamente oculto. Em nenhuma das fotografias e filmes divulgados pela NASA nas 6 missões Apolo este fenômeno é observado. Em todas as imagens onde sombras estão presentes ocorre a formação de penumbras, sendo perfeitamente possível observar detalhes de objetos que se encontram fora da incidência direta da luz solar. Observe, por exemplo, "AS11-40-5850" (NASA), anunciada como sendo a primeira fotografia feita na superfície lunar, registrada por Armstrong pouco depois do pouso da miss‹o Apolo XI. A luz do Sol está incidindo por trás do Módulo, mas detalhes deste na sombra são perfeitamente visíveis. Em "AS11-40-5869" (NASA), o astronauta Edwin Aldrin deveria estar imerso em total escuridão.
Na Lua, a única fonte de luz é o Sol. Como em nenhuma das missões Apolo foram levados holofotes, refletores ou qualquer outra fonte de luz artificial, as sombras de todos os objetos fotografados ou filmados na superfície lunar deveriam, necessariamente, ser paralelas. Não é o que observa em muitos dos registros fotográficos divulgados.
Um exemplo clássico é a imagem registrada em "AP11-s69-40308" (NASA), que mostra a sombra dos astronautas Armstrgong e Aldrin não paralelas e com comprimentos diferentes. Pela análise das fotografias "AS11-40-5875" (NASA) e "AS11-40-5905" (NASA), que registram o mesmo local por ângulos diferentes, é possível observar que o terreno em volta da bandeira é perfeitamente plano, o que invalida a explicação dada por defensores da versão oficial de que o "fenômeno" foi causado por uma elevação do solo.
Observe a fotografia "AS17-146-22367<" (NASA), da missão Apolo XVII. Embora existam pegadas do astronauta em volta de todo o veículo lunar, não existem rastros dos pneus (isso fica perfeitamente evidente observando-se o pneu dianteiro direito). Além do veículo ser bem mais pesado que o astronauta, necessariamente deveria ter chegado lá com o astronauta o dirigindo, o que faria com que as marcas dos pneus fossem bem mais profundas que as pegadas. Uma amostra de como os rastros dos pneus deveriam estar visíveis pode ser observada em "AS17-134-20379" (NASA). A órbita da Lua ao redor da Terra tem uma particularidade interessante: a combinação de seus movimentos de rotação e translação faz com que a Lua tenha sempre o mesmo hemisfério voltado para aterra, ficando o hemisfério oposto permanentemente oculto para nós (daí a expressão "O lado escuro da Lua", título de um dos melhores discos da história do rock). Esta órbita peculiar tem, como decorrência, o fato de que a Terra é um astro com posição fixa no horizonte lunar. Se uma base vier a ser construída na Lua, a Terra, vista por uma janela, estará eternamente na mesma posição em relação ao horizonte. Esta exatidão astronômica não ocorre em fotos das missões à Lua. Na fotografia "AS17-137-20960" (NASA), por exemplo, a Terra possui uma elevação aproximada em relação ao horizonte de 16°. Como o cálculo de posicionamento dos astros em relação ao horizonte é dominado pelo homem já h‡ alguns séculos, e tem sido utilizado para determinação de horário e de posicionamento em circunavegações, é relativamente simples obter a real elevação da Terra em relação ao horizonte lunar em um determinado ponto da Lua. Dado que o local de pouso para a Apolo XVII foi divulgado como sendo de 20,2°N e 30,8°E (em coordenadas lunares), a terra deveria possuir uma elevação real em relação ao horizonte de aproximadamente 54°, um ângulo mais de três vezes maior que o registrado na imagem. A atmosfera, responsável pela difusão da luz solar, dá origem a dois fenômenos que ocorrem durante o dia na Terra: a coloração azul do céu e a impossibilidade de se ver as estrelas. Na Lua, que não possui atmosfera, o céu é visto permanentemente escuro e com estrelas (como nas noites terrestres), mesmo durante o dia lunar. Mais que isso: independente de o Sol estar presente, as estrelas devem ser vistas na Lua com uma intensidade jamais observada na Terra, visto que seus raios luminosos não sofrem difusão. Em todas as fotografias e filmes divulgados nas 6 missões Apolo, no entanto, não há uma única estrela presente além do Sol. Um céu estrelado seria uma garantia definitiva de autenticidade das imagens lunares, visto que cada fotografia ou filme deveria mostrar uma configuração de estrelas e constelações passível de verificação por meio dos mapas estelares já bem conhecidos por astrônomos. No entanto, como visto, nem mesmo o Sol ocupava a posição devida nas imagens das missões Apolo. Adicionalmente, seria de se esperar que astronautas na Lua fizessem comentários entusiasmados sobre o esplendor do céu lunar (como fez Iury Gagarin, em 12 de abril de 1961, na mais espontânea das frases célebres, "A Terra é azul"), o que não ocorreu em nenhuma das missões. A gravidade na Lua é 6 vezes menor que na Terra, e, portanto, qualquer objeto lá deverá pesar um sexto de seu peso de partida. Presumindo que os astronautas conseguissem, na Terra, dar saltos de meio metro de distância (o que é bastante factível, posto que os trajes espaciais das missões Apolo eram pouco volumosos), deveriam, na Lua, conseguir sem muito esforço realizar saltos de três metros de distância. De forma análoga, supondo que conseguissem realizar saltos de 25 centímetros de altura em gravidade nativa, deveriam conseguir se elevar um metro e meio em relação ao solo na Lua. Em filmes das missões Apolo divulgados, os saltos realizados pelos astronautas são impressionantemente semelhantes a saltos que fossem dados na Terra, tendo como única diferença a velocidade reduzida dos movimentos (câmara lenta). Analise, por exemplo, o vídeo "apo16" NASA . A principal proteção que os seres vivos na terra possuem contra as radiações nocivas provenientes do espaço não é, ao contrário do senso comum, a camada de ozônio ou a atmosfera terrestre (embora estas também possuam papel fundamental nesta defesa). Os pouco conhecidos Escudos de Van Allen, também referenciados como Cinturões de Radiação de Van Allen ("Van Allen Shields" / "Van Allen Radiation Belts"), filtram uma parcela substancialmente maior de radiações cósmicas que os dois primeiros. Com formatos semelhantes ao de uma casca de maçã - ou, para os mais familiarizados, às linhas de força de um campo magnético , os escudos de Van Allen constituem uma região do espaço com altíssima concentração de partículas radioativas, existentes graças ao campo magnético da Terra. Com altura mínima de 400 Km, sobre os pólos, e 1.200 Km sobre a linha do equador, delimitam a fronteira entre duas regiões de receptividades à existência de vida diametralmente opostas. Ao contrário do espaço interior aos escudos, que hospeda toda a vida na Terra, o espaço exterior - onde se situa a Lua - é de uma inospitalidade e agressividade absurdamente brutal. O espaço, nesta região, é altamente radioativo (intensa concentração de raios Gama e raios X, os mesmos emitidos pelo Urânio, Plutônio, Césio e outros materiais usados em artefatos atômicos). Em épocas de máxima atividade na superfície do Sol (elevado volume de labaredas solares, ou "solar flares"), a radioatividade no espaço exterior aos escudos pode atingir índices de 375 rem por dia (1 rem, ou roentgen equivalent mammal, expressa a quantidade de qualquer radiação ionizante que, absorvida por organismos vivos, equivale ao efeito biológico de 1 roentgen de raios X). A Agência Internacional de Energia Atômica determina, como dosagens seguras para exposição humana, o limite de 0,1 rem por ano, admitindo um máximo de 0,5 rem em um único ano, desde que a dosagem média em 5 anos contíguos não exceda o limite de 0,1 rem. O Sol passa por períodos alternados de máximos e mínimos volumes de atividades com um intervalo de 11,2 anos, e um pico de atividade solar se registrou justamente no ano de 1970. Ou seja, os astronautas das missões Apolo teriam sido submetidos a índices de radiação de 375 rem por dia, quando o limite aceitável para os humanos normais é de 0,5 rem por ano! Sob tais condições, nenhum ser vivo resistiria a algumas poucas horas de viagem além dos escudos de Van Allen, mesmo que protegido no interior de naves espaciais. Os astronautas lunares nem ao menos foram afetados por câncer, leucemia ou queimaduras, nem há registro de ocorrências de náuseas ou vômitos. Outra constatação interessante: além dos 21 afortunados cidadãos americanos que foram enviados à Lua (em 6 missões divulgadas como bem sucedidas, além da problemática Apolo XIII, cada uma com 3 tripulantes a bordo), nenhum outro ser vivo jamais ultrapassou os limites dos cinturões de radiação de Van Allen até hoje, aí incluídos os heróicos e sempre desbravadores cachorros, macacos e organismos microscópicos. Todas as missões dos ônibus espaciais realizadas até hoje se mantiveram, prudentemente, à altitude segura de cerca de 300 Km, mesma região orbital das estações Skylab, MIR, da Estação Orbital Internacional e até do telescópio Hubble. Ressalte-se que a Lua fica a mais 350.000 Km da Terra! Outra característica do espaço exterior ao escudo de Van Allen extremamente agressiva à presença devida é a impressionante diferença de temperatura entre uma superfície que esteja exposta e outra protegida da incidência de raios solares. Uma nave estática no espaço terá sua superfície exposta ao Sol submetida a temperaturas de 115°C,enquanto o lado que permanecer na sombra enfrentará -160°C. Por este motivo, todas as sondas espaciais não tripuladas já enviadas ao espaço para vôos sem retorno foram projetadas para girarem em torno de seu próprio eixo, de modo a alternarem constantemente as superfícies expostas ao Sol e à sombra. Para que qualquer veículo espacial venha a permanecer em segurança no solo de um outro planeta, ou mesmo na Lua, é necessário que possua algum mecanismo que lhe permita, mesmo pousado, manter toda a sua estrutura em movimento giratório. Alternativamente, deverá possuir uma fuselagem que resista às estúpidas variações de temperatura ambiente. A mesma exigência de rotação constante ou elevada capacidade de isolamento térmico se aplica aos astronautas e seus trajes. Nas missões Apolo, absolutamente nenhuma proteção contra as violentas variações de temperatura (115°C no peito de um astronauta que estivesse de frente para o sol, contra -160°C em suas costas) são constatadas. Outra observação importante relativa às variações de temperatura: até os dias atuais, nenhum fabricante de equipamentos fotográficos ou de vídeo anunciou câmeras ou filmes (películas) que tivessem capacidade de operar em condições tão adversas. Nas missões Apolo, as câmeras eram acopladas ao peito dos astronautas, externamente aos trajes espaciais (que, por si só, não dispunham de proteção térmica efetiva conhecida). Todas as fotografias e vídeos divulgados pela NASA, sob esta perspectiva, n‹o poderiam ter sido obtidas na Lua. O Módulo Lunar ocupa um lugar de destaque nas dúvidas quanto à veracidade dos pousos na Lua, e não apenas pela sua incapacidade de proteger seus ocupantes da radioatividade ou de resistir às variações de temperatura na superfície lunar. As operações de pouso e decolagem na Lua merecem ser cuidadosamente analisadas. Antes que sejam abordadas as incoerências deste componente da Missão, impressione-se com sua "robustez", na fotografia em close disponível em "AS17-134-20463" (NASA). O Módulo dá a impressão de ter sido montado com tubos metálicos, lona plástica e finas camadas de lata. Ao contrário do que as imagens e animações sempre divulgadas sobre as anunciadas chegadas e partidas da Lua dão a entender, apenas por obra e graça Divina o Módulo Lunar conseguiria flutuar tranqüilamente até quase tocar na superfície, sendo necessários apenas uns poucos e sutis sopros de turbina para que um pouso suave e perfeito ocorresse. Um pouso na Lua é, na realidade, uma completa queda livre. Consideradas a força de gravidade e a altura do campo gravitacional da Lua, o impacto no solo deveria ocorrer com uma velocidade próxima dos 2,38 Km/s (velocidade de escape do campo gravitacional da Lua), aproximadamente 8.500 Km/h! Esta velocidade final de queda teria que ser completamente compensada pelo jato constante e de alta potência gerado pela turbina do Módulo. De forma análoga, o Módulo Lunar deveria decolar do solo e vencer todo o campo gravitacional da Lua graças ao empuxo que fosse gerado por sua turbina. Ressalte-se, ainda, que os Módulos Lunares pesavam (na Terra), segundo a NASA, 14.515 Kg nos três primeiros pousos e 16.330 Kg nos três últimos. Apenas para reforçar o entendimento da dinâmica envolvida na alunissagem: caso não houvesse um constante e poderoso empuxo de turbina para controlar a descida, o Módulo Lunar seria um objeto sólido com peso lunar superior a 2,5 toneladas atingindo a superfície a mais de 8 mil kilômetros por hora! Dessa constatação, duas observações podem ser feitas: (i) nos filmes que registram, de dentro do Módulo Lunar, os pousos e decolagens na Lua das missões Apolo, não se ouve absolutamente nenhum ruído de fundo e nem se observam trepidações. Os astronautas narram, sob o mais absoluto silêncio e estabilidade da câmara, os procedimentos de descida ou decolagem (confira em apo16_salute.mpg). Dadas as dimensões reduzidas do Módulo, o ensurdecedor rugir de uma turbina deveria impedir qualquer tripulante de ouvir até mesmo sua própria voz; e (ii) tanto um pouso quanto uma decolagem da Lua deveriam causar uma severa perturbação nas rochas e areia situadas nas proximidades do ponto de contato. Uma cratera deveria ser perfeitamente visível sob o centro do Módulo, o que não ocorre em nenhuma das imagens divulgadas. Veja, por exemplo, a fotografia "AS11-40-5872" (NASA), na qual a extremidade da turbina pode ser vista, e o solo imediatamente sob ela demonstra nunca ter sido perturbado. Após o pouso, o Módulo deveria ter areia acumulada sobre os quatro discos de apoio no solo, bem como sobre todas as reentrâncias horizontais existentes em praticamente toda a superfície do Módulo. O que se verifica, no entanto, é um Módulo Lunar absolutamente limpo e reluzente após o pouso. Constate em "AS11-40-5917" (NASA). Por fim, a patética fantasia divulgada pela NASA de que "a primeira pegada do homem na Lua permanecerá lá indefinidamente" é infundada, visto que o robusto empuxo da turbina durante a decolagem certamente causaria a remoção de quaisquer marcas no solo próximo ao ponto de partida. Há outro problema ainda mais sério no Módulo Lunar, relacionado à sua dinâmica de vôo. O Módulo possui um desenho completamente disforme e assimétrico, com uma única turbina propulsora de 15.000 N (3.500 lb) de empuxo instalada verticalmente no ponto central de sua base (havia também, 4 conjuntos de 4 pequenas turbinas, para as manobras de acoplagem com o Módulo Orbital Lunar, onde permanecia o terceiro astronauta da missão). Para que o Módulo possa efetuar um vôo ascendente ou descendente estável, é absolutamente imprescindível que o centro de gravidade do Módulo esteja perfeitamente alinhado com o eixo da turbina. Qualquer deslocamento milimétrico que haja entre o centro de gravidade e o eixo da turbina fará com que o Módulo perca a estabilidade do vôo e passe a desenvolver "cambalhotas", como alguns fogos de artifício (que usam exatamente o princípio de centro de gravidade deslocado em relação ao eixo da propulsão), até o impacto descontrolado com o solo. Este alinhamento tênue no Módulo poderia ser comprometido até pelos movimentos de um tripulante em seu interior ou pela redistribuição do peso do combustível em decorrência da queima, e certamente não resistiria às mudanças de peso na carga antes e depois do pouso, causadas pelo abandono do veículo lunar e outros equipamentos, e carga de pedras para transporte à Terra. Por oportuno, observe uma fotografia em close do Jipe lunar, em "AS17-134-20477" (NASA), e tente imaginar como ele poderia ter sido transportado - mantendo a estabilidade do conjunto - pelo esquálido Módulo Lunar. Para que o Módulo Lunar pudesse ter um equilíbrio estável, deveria possuir no mínimo três turbinas (ou três "pontos de apoio" em vôo), formando um triângulo equilátero, e o mais distante possível umas das outras. Mesmo em foguetes, nos quais o centro de gravidade é perfeitamente alinhado com o eixo de propulsão devido à sua simetria e formato longilíneo, é comum a adoção de três ou mais fontes propulsoras. Observe, por exemplo, o foguete brasileiro VLS (Veículo Lançador de Satélites, que até hoje n‹o realizou um único vôo bem sucedido), com 4 turbinas, ou o francês Ariane 4, com 6 pontos de propulsão. Ao longo dos anos 50 e 60, norte-americanos e russos efetuaram dezenas de testes de lançamento de foguetes não tripulados, até que adquirissem a experiência e segurança necessária para enviar homens ao espaço. Ainda assim, acidentes com mortes ocorreram em ambos os programas espaciais. Partindo do pressuposto de que os Módulos Lunares pudessem voar de forma controlada com uma única turbina, é intrigante saber que eles nunca foram submetidos a nenhum teste de v™o na terra. O anunciado pouso da missão Apolo XI na Lua teria sido não só a primeira experiência de vôo do Módulo Lunar, como também o primeiro pouso de uma nave espacial utilizando propulsão própria (em todos os retornos de missões espaciais à terra já realizados até hoje, sempre foi utilizada a atmosfera terrestre para frear a queda livre, seja através de pára-quedas ou de asas para provocar o efeito de planagem)! A menos que as leis da física não se apliquem à Lua, as imagens divulgadas pela NASA sobre as decolagens dos Módulos lunares são de uma falta de verossimilhança estarrecedora. Observe, por exemplo, o vídeo "apo15i", no qual ocorre uma pequena explosão sob o Módulo que o leva a, milagrosamente, iniciar um movimento de levitação. Novamente pressupondo que o Módulo Lunar pudesse se manter em vôo controlado, uma decolagem real da Lua deveria, necessariamente, apresentar as mesmas características das decolagens verticais que estamos habituados a ver aqui na Terra: igni‹o dos propulsores, seguido do devastador deslocamento de partículas sob a nave em decorrência do potente empuxo gerado, e, só aí, o lento início do movimento de subida, com a velocidade aumentando progressivamente à medida em que a nave fosse ganhando altitude. Muitos pesquisadores buscaram maiores detalhes construtivos do Módulo Lunar, para compreender como foi possível acondicionar, naquele espaço reduzido, a turbina de propuls‹o, ambiente vital para dois tripulantes, câmara de descompressão, tanques para combustível suficiente ˆs complexas opera›es de pouso e decolagem, e compartimento de carga. Observe duas fotografias com o Módulo quase completamente visível, "AS11-40-5873" (NASA) e "AS11-40-5872" (NASA). No entanto, a companhia contratada pela NASA para desenvolvê-lo, a "Grumman Aircraft Corporation", informou que todos os desenhos e plantas originais utilizados na construção, verdadeiros documentos históricos, simplesmente se perderam com o passar dos anos! Os próprios defensores da versão oficial sugerem que os americanos apontem as poderosas lentes do telescópio Hubble (também ele em órbita de aproximadamente 300 Km de altitude) para a Lua, com objetivo de registrar imagens dos equipamentos presumidamente deixados pelas missões Apolo. Isto geraria provas definitivas da veracidade das missões, pondo fim às incômodas e embaraçosas desconfianças. A NASA alega que o reflexo do Sol na superfície lunar poderia danificar o telescópio. No entanto, fotografias da Lua registradas pelo Hubble podem ser encontradas no próprio site oficial do telescópio. Os ônibus espaciais já realizaram 113 missões ao espaço, incluindo os fatídicos últimos vôos da Challenger e da Columbia. Será que ninguém nunca se perguntou por que eles nunca prosseguiram até a lua, se isso é perfeitamente possível pelo aspecto técnico? Os colossais foguetes Saturno, em cuja extremidade superior ficava as naves Apolo, tinham como único objetivo escapar da atração gravitacional da Terra. Isso os ônibus espaciais já fazem. Vencida esta barreira, as naves Apolo teoricamente voavam por inércia até a Lua, o que também é passível de realização pelos ônibus espaciais. Por fim, as Apolo permaneciam em órbita lunar, com um dos tripulantes a bordo, enquanto os raquíticos Módulos Lunares desciam à superfície com os outros dois. Os ônibus espaciais também poderiam permanecer em órbita lunar, e têm espaço disponível para transportar com folga até dois Módulos Lunares das missões Apolo. A União Soviética sempre teve um programa espacial mais avançado que o dos Estados Unidos, pelo menos até a derrocada econômica dos anos 70. Foram os primeiros a por um satélite artificial em órbita, o Sputnik I, em 4 de outubro de 1957; colocaram um astronauta em órbita, Iury Gagarin, também antes dos Estados Unidos, em 12 de abril de 1961; e o primeiro passeio de um astronauta no espaço também foi soviético, realizado por Alexi Leonov, tripulante da nave Voskhod 2, em 18 de março de 1965. Por que, ent‹o, nunca realizaram a consagradora viagem ˆ Lua, que coroaria mais de uma década de programa espacial? Ë medida em que mais informações sobre as dificuldades de se colocar um ser humano na Lua vão sendo divulgadas, maior é o número de pessoas que põem em dúvida a capacidade dos Estados Unidos ou da União Soviética terem realizado este feito com a tecnologia quase artesanal do final dos anos 60. Outra história tem ganho força para explicar os fatos daquela época: as naves Apolo permaneciam em órbita terrestre segura (no interior dos escudos de Van Allen), durante o tempo que a missão durasse, transmitindo informações, fotografias e filmes previamente elaborados em estúdios e em laboratórios pela NASA. Além dos astronautas, poucas pessoas no comando da missão teriam conhecimento do que realmente Assine E-mail SAC Canais ocorria. Sob essa lógica, até o "incidente" da Apolo XIII teria sido simulado, como forma de voltar a atrair a atenção da opinião pública para as então desinteressantes missões à Lua. A motivação da NASA para tudo isso? impedir a morte do programa espacial americano, ao anunciar que, apesar do que o herói nacional John F. Kennedy vaticinara no início dos anos 60, e dos muitos milhões de dólares despejados no projeto, não teria tecnologia suficiente para a levar o homem à Lua. A "Conquista da Lua", em contrapartida, garantiu a continuidade da destinação de verbas vultosas à Agência Espacial Americana, pois seria antipatriótico para qualquer parlamentar contestar programa tão heróico e exitoso. Os defensores não-oficiais (visto que as autoridades americanas não se pronunciam) da versão que é ensinada nas escolas não apresentam respostas às questões enumeradas acima, mas utilizam um contra-argumento: se de fato tudo não passasse de uma farsa, não teria o inimigo soviético denunciado com todo o estardalhaço possível? Também nesse caso, uma análise histórica é bastante elucidativa. Desde o fim da segunda grande guerra, os norte-americanos e os soviéticos sempre empreenderam uma corrida em busca da primazia bélica e espacial, com projetos e pesquisas concorrentes e acusações mútuas de espionagem como tônica do relacionamento entre as duas nações. A "chegada" dos norte-americanos à Lua coincidiu com uma mudança significativa neste relacionamento: (i) em 26 de maio de 1972, após dois anos e meio de negociações iniciadas, sintomaticamente, em novembro de 1969, os presidentes Richard Nixon e Leonid Brezhnev assinaram o tratado de não proliferação de armas nucleares SALT I (Strategic Arms Limitation Talks), num gesto que surpreendeu o mundo, dada a agressividade reinante entre os dois países ao longo dos anos 60, no auge da guerra fria. O acordo foi extremamente benéfico à já combalida economia da União Soviética, pois lhe permitiu reduzir substancialmente a sangria de recursos financeiros para fins bélicos; (ii) durante os anos 70, enquanto os norte-americanos investiam no desenvolvimento das naves reutilizáveis (os atuais ônibus espaciais), o programa espacial soviético esteve praticamente paralisado. Na década de 80, já com as naves americanas realizando vôos tripulados bem sucedidos, os russos novamente surpreenderam a todos quando apresentaram o seu "próprio" ônibus espacial: o "Buran", uma réplica fidelíssima do projeto americano. Não houve acusações de espionagem nem pedidos de explicações por parte dos Estados Unidos; (iii) também nos anos 80, os dois países desenvolveram projetos paralelos de estações espaciais, o Skylab americano e a MIR soviética. Esta última possuía, inclusive, escotilhas de acoplagem compatíveis com as espaçonaves americanas, que por várias vezes aportaram na MIR para confraternizações. Um fato parece ser inquestionável: mesmo em pleno ano de 2003, quase 34 anos após a "façanha" americana, quando o foco das discussões sobre conquistas espaciais gira em torno de viagens tripuladas a Marte, nosso estágio tecnológico ainda não nos permite suplantar as intempéries do espaço sideral e por em segurança um ser humano na superfície lunar.
Desde que foram publicadas as primeiras imagens (fotografias e vídeos) da anunciada chegada do homem à Lua, na missão Apolo XI, em 20 de julho de 1969, muitas questões foram levantadas sobre a falta de coerência das informações oficiais. Estas indagações foram reforçadas pela análise do material publicado após as 5 missões subseqüentes. Ao longo dos últimos 30 anos, impossibilidades físicas para a ida do homem à Lua têm sido constatadas, e agregadas ao rol de interrogações que põem em dúvida a veracidade da conquista.
Apesar do solene desprezo que o governo americano e os grandes veículos de comunicação dedicam ao assunto, relegando-o ao patamar das teorias conspiratórias sobre OVNI's e extraterrestres, os questionamentos levantados são de tal forma intrigantes e contundentes que vale à pena conhecê-los e debatê-los.
Os pontos principais abordados nestes questionamentos estão sintetizados a seguir. Digitalizações de fotografias divulgadas pela NASA são apresentadas sempre que necessário, com o respectivo link para a página da Agência Espacial Americana onde estão publicadas.
Em decorrência da total inexistência de atmosfera, na superfície lunar não ocorre a formação de penumbras (não há difração da luz).Todo cientista ou astrônomo que já examinou a superfície da Lua por meio de telescópios adequados pôde constatar que apenas a superfície dos objetos (crateras e formações rochosas) banhada diretamente pela luz do Sol é visível. Quaisquer objetos que se situem em regiões de sombra estarão imersos em total escuridão. Isto significa que, se uma nave ou um astronauta na superfície da Lua fossem iluminados pela luz solar em incidência oblíqua (um Sol de início da manhã ou fim de tarde lunar), apenas metade - o lado voltado para o Sol - da nave ou do astronauta seriam visíveis, ficando o lado oposto completamente oculto. Em nenhuma das fotografias e filmes divulgados pela NASA nas 6 missões Apolo este fenômeno é observado. Em todas as imagens onde sombras estão presentes ocorre a formação de penumbras, sendo perfeitamente possível observar detalhes de objetos que se encontram fora da incidência direta da luz solar. Observe, por exemplo, "AS11-40-5850" (NASA), anunciada como sendo a primeira fotografia feita na superfície lunar, registrada por Armstrong pouco depois do pouso da miss‹o Apolo XI. A luz do Sol está incidindo por trás do Módulo, mas detalhes deste na sombra são perfeitamente visíveis. Em "AS11-40-5869" (NASA), o astronauta Edwin Aldrin deveria estar imerso em total escuridão.
Na Lua, a única fonte de luz é o Sol. Como em nenhuma das missões Apolo foram levados holofotes, refletores ou qualquer outra fonte de luz artificial, as sombras de todos os objetos fotografados ou filmados na superfície lunar deveriam, necessariamente, ser paralelas. Não é o que observa em muitos dos registros fotográficos divulgados.
Um exemplo clássico é a imagem registrada em "AP11-s69-40308" (NASA), que mostra a sombra dos astronautas Armstrgong e Aldrin não paralelas e com comprimentos diferentes. Pela análise das fotografias "AS11-40-5875" (NASA) e "AS11-40-5905" (NASA), que registram o mesmo local por ângulos diferentes, é possível observar que o terreno em volta da bandeira é perfeitamente plano, o que invalida a explicação dada por defensores da versão oficial de que o "fenômeno" foi causado por uma elevação do solo.
Observe a fotografia "AS17-146-22367<" (NASA), da missão Apolo XVII. Embora existam pegadas do astronauta em volta de todo o veículo lunar, não existem rastros dos pneus (isso fica perfeitamente evidente observando-se o pneu dianteiro direito). Além do veículo ser bem mais pesado que o astronauta, necessariamente deveria ter chegado lá com o astronauta o dirigindo, o que faria com que as marcas dos pneus fossem bem mais profundas que as pegadas. Uma amostra de como os rastros dos pneus deveriam estar visíveis pode ser observada em "AS17-134-20379" (NASA). A órbita da Lua ao redor da Terra tem uma particularidade interessante: a combinação de seus movimentos de rotação e translação faz com que a Lua tenha sempre o mesmo hemisfério voltado para aterra, ficando o hemisfério oposto permanentemente oculto para nós (daí a expressão "O lado escuro da Lua", título de um dos melhores discos da história do rock). Esta órbita peculiar tem, como decorrência, o fato de que a Terra é um astro com posição fixa no horizonte lunar. Se uma base vier a ser construída na Lua, a Terra, vista por uma janela, estará eternamente na mesma posição em relação ao horizonte. Esta exatidão astronômica não ocorre em fotos das missões à Lua. Na fotografia "AS17-137-20960" (NASA), por exemplo, a Terra possui uma elevação aproximada em relação ao horizonte de 16°. Como o cálculo de posicionamento dos astros em relação ao horizonte é dominado pelo homem já h‡ alguns séculos, e tem sido utilizado para determinação de horário e de posicionamento em circunavegações, é relativamente simples obter a real elevação da Terra em relação ao horizonte lunar em um determinado ponto da Lua. Dado que o local de pouso para a Apolo XVII foi divulgado como sendo de 20,2°N e 30,8°E (em coordenadas lunares), a terra deveria possuir uma elevação real em relação ao horizonte de aproximadamente 54°, um ângulo mais de três vezes maior que o registrado na imagem. A atmosfera, responsável pela difusão da luz solar, dá origem a dois fenômenos que ocorrem durante o dia na Terra: a coloração azul do céu e a impossibilidade de se ver as estrelas. Na Lua, que não possui atmosfera, o céu é visto permanentemente escuro e com estrelas (como nas noites terrestres), mesmo durante o dia lunar. Mais que isso: independente de o Sol estar presente, as estrelas devem ser vistas na Lua com uma intensidade jamais observada na Terra, visto que seus raios luminosos não sofrem difusão. Em todas as fotografias e filmes divulgados nas 6 missões Apolo, no entanto, não há uma única estrela presente além do Sol. Um céu estrelado seria uma garantia definitiva de autenticidade das imagens lunares, visto que cada fotografia ou filme deveria mostrar uma configuração de estrelas e constelações passível de verificação por meio dos mapas estelares já bem conhecidos por astrônomos. No entanto, como visto, nem mesmo o Sol ocupava a posição devida nas imagens das missões Apolo. Adicionalmente, seria de se esperar que astronautas na Lua fizessem comentários entusiasmados sobre o esplendor do céu lunar (como fez Iury Gagarin, em 12 de abril de 1961, na mais espontânea das frases célebres, "A Terra é azul"), o que não ocorreu em nenhuma das missões. A gravidade na Lua é 6 vezes menor que na Terra, e, portanto, qualquer objeto lá deverá pesar um sexto de seu peso de partida. Presumindo que os astronautas conseguissem, na Terra, dar saltos de meio metro de distância (o que é bastante factível, posto que os trajes espaciais das missões Apolo eram pouco volumosos), deveriam, na Lua, conseguir sem muito esforço realizar saltos de três metros de distância. De forma análoga, supondo que conseguissem realizar saltos de 25 centímetros de altura em gravidade nativa, deveriam conseguir se elevar um metro e meio em relação ao solo na Lua. Em filmes das missões Apolo divulgados, os saltos realizados pelos astronautas são impressionantemente semelhantes a saltos que fossem dados na Terra, tendo como única diferença a velocidade reduzida dos movimentos (câmara lenta). Analise, por exemplo, o vídeo "apo16" NASA . A principal proteção que os seres vivos na terra possuem contra as radiações nocivas provenientes do espaço não é, ao contrário do senso comum, a camada de ozônio ou a atmosfera terrestre (embora estas também possuam papel fundamental nesta defesa). Os pouco conhecidos Escudos de Van Allen, também referenciados como Cinturões de Radiação de Van Allen ("Van Allen Shields" / "Van Allen Radiation Belts"), filtram uma parcela substancialmente maior de radiações cósmicas que os dois primeiros. Com formatos semelhantes ao de uma casca de maçã - ou, para os mais familiarizados, às linhas de força de um campo magnético , os escudos de Van Allen constituem uma região do espaço com altíssima concentração de partículas radioativas, existentes graças ao campo magnético da Terra. Com altura mínima de 400 Km, sobre os pólos, e 1.200 Km sobre a linha do equador, delimitam a fronteira entre duas regiões de receptividades à existência de vida diametralmente opostas. Ao contrário do espaço interior aos escudos, que hospeda toda a vida na Terra, o espaço exterior - onde se situa a Lua - é de uma inospitalidade e agressividade absurdamente brutal. O espaço, nesta região, é altamente radioativo (intensa concentração de raios Gama e raios X, os mesmos emitidos pelo Urânio, Plutônio, Césio e outros materiais usados em artefatos atômicos). Em épocas de máxima atividade na superfície do Sol (elevado volume de labaredas solares, ou "solar flares"), a radioatividade no espaço exterior aos escudos pode atingir índices de 375 rem por dia (1 rem, ou roentgen equivalent mammal, expressa a quantidade de qualquer radiação ionizante que, absorvida por organismos vivos, equivale ao efeito biológico de 1 roentgen de raios X). A Agência Internacional de Energia Atômica determina, como dosagens seguras para exposição humana, o limite de 0,1 rem por ano, admitindo um máximo de 0,5 rem em um único ano, desde que a dosagem média em 5 anos contíguos não exceda o limite de 0,1 rem. O Sol passa por períodos alternados de máximos e mínimos volumes de atividades com um intervalo de 11,2 anos, e um pico de atividade solar se registrou justamente no ano de 1970. Ou seja, os astronautas das missões Apolo teriam sido submetidos a índices de radiação de 375 rem por dia, quando o limite aceitável para os humanos normais é de 0,5 rem por ano! Sob tais condições, nenhum ser vivo resistiria a algumas poucas horas de viagem além dos escudos de Van Allen, mesmo que protegido no interior de naves espaciais. Os astronautas lunares nem ao menos foram afetados por câncer, leucemia ou queimaduras, nem há registro de ocorrências de náuseas ou vômitos. Outra constatação interessante: além dos 21 afortunados cidadãos americanos que foram enviados à Lua (em 6 missões divulgadas como bem sucedidas, além da problemática Apolo XIII, cada uma com 3 tripulantes a bordo), nenhum outro ser vivo jamais ultrapassou os limites dos cinturões de radiação de Van Allen até hoje, aí incluídos os heróicos e sempre desbravadores cachorros, macacos e organismos microscópicos. Todas as missões dos ônibus espaciais realizadas até hoje se mantiveram, prudentemente, à altitude segura de cerca de 300 Km, mesma região orbital das estações Skylab, MIR, da Estação Orbital Internacional e até do telescópio Hubble. Ressalte-se que a Lua fica a mais 350.000 Km da Terra! Outra característica do espaço exterior ao escudo de Van Allen extremamente agressiva à presença devida é a impressionante diferença de temperatura entre uma superfície que esteja exposta e outra protegida da incidência de raios solares. Uma nave estática no espaço terá sua superfície exposta ao Sol submetida a temperaturas de 115°C,enquanto o lado que permanecer na sombra enfrentará -160°C. Por este motivo, todas as sondas espaciais não tripuladas já enviadas ao espaço para vôos sem retorno foram projetadas para girarem em torno de seu próprio eixo, de modo a alternarem constantemente as superfícies expostas ao Sol e à sombra. Para que qualquer veículo espacial venha a permanecer em segurança no solo de um outro planeta, ou mesmo na Lua, é necessário que possua algum mecanismo que lhe permita, mesmo pousado, manter toda a sua estrutura em movimento giratório. Alternativamente, deverá possuir uma fuselagem que resista às estúpidas variações de temperatura ambiente. A mesma exigência de rotação constante ou elevada capacidade de isolamento térmico se aplica aos astronautas e seus trajes. Nas missões Apolo, absolutamente nenhuma proteção contra as violentas variações de temperatura (115°C no peito de um astronauta que estivesse de frente para o sol, contra -160°C em suas costas) são constatadas. Outra observação importante relativa às variações de temperatura: até os dias atuais, nenhum fabricante de equipamentos fotográficos ou de vídeo anunciou câmeras ou filmes (películas) que tivessem capacidade de operar em condições tão adversas. Nas missões Apolo, as câmeras eram acopladas ao peito dos astronautas, externamente aos trajes espaciais (que, por si só, não dispunham de proteção térmica efetiva conhecida). Todas as fotografias e vídeos divulgados pela NASA, sob esta perspectiva, n‹o poderiam ter sido obtidas na Lua. O Módulo Lunar ocupa um lugar de destaque nas dúvidas quanto à veracidade dos pousos na Lua, e não apenas pela sua incapacidade de proteger seus ocupantes da radioatividade ou de resistir às variações de temperatura na superfície lunar. As operações de pouso e decolagem na Lua merecem ser cuidadosamente analisadas. Antes que sejam abordadas as incoerências deste componente da Missão, impressione-se com sua "robustez", na fotografia em close disponível em "AS17-134-20463" (NASA). O Módulo dá a impressão de ter sido montado com tubos metálicos, lona plástica e finas camadas de lata. Ao contrário do que as imagens e animações sempre divulgadas sobre as anunciadas chegadas e partidas da Lua dão a entender, apenas por obra e graça Divina o Módulo Lunar conseguiria flutuar tranqüilamente até quase tocar na superfície, sendo necessários apenas uns poucos e sutis sopros de turbina para que um pouso suave e perfeito ocorresse. Um pouso na Lua é, na realidade, uma completa queda livre. Consideradas a força de gravidade e a altura do campo gravitacional da Lua, o impacto no solo deveria ocorrer com uma velocidade próxima dos 2,38 Km/s (velocidade de escape do campo gravitacional da Lua), aproximadamente 8.500 Km/h! Esta velocidade final de queda teria que ser completamente compensada pelo jato constante e de alta potência gerado pela turbina do Módulo. De forma análoga, o Módulo Lunar deveria decolar do solo e vencer todo o campo gravitacional da Lua graças ao empuxo que fosse gerado por sua turbina. Ressalte-se, ainda, que os Módulos Lunares pesavam (na Terra), segundo a NASA, 14.515 Kg nos três primeiros pousos e 16.330 Kg nos três últimos. Apenas para reforçar o entendimento da dinâmica envolvida na alunissagem: caso não houvesse um constante e poderoso empuxo de turbina para controlar a descida, o Módulo Lunar seria um objeto sólido com peso lunar superior a 2,5 toneladas atingindo a superfície a mais de 8 mil kilômetros por hora! Dessa constatação, duas observações podem ser feitas: (i) nos filmes que registram, de dentro do Módulo Lunar, os pousos e decolagens na Lua das missões Apolo, não se ouve absolutamente nenhum ruído de fundo e nem se observam trepidações. Os astronautas narram, sob o mais absoluto silêncio e estabilidade da câmara, os procedimentos de descida ou decolagem (confira em apo16_salute.mpg). Dadas as dimensões reduzidas do Módulo, o ensurdecedor rugir de uma turbina deveria impedir qualquer tripulante de ouvir até mesmo sua própria voz; e (ii) tanto um pouso quanto uma decolagem da Lua deveriam causar uma severa perturbação nas rochas e areia situadas nas proximidades do ponto de contato. Uma cratera deveria ser perfeitamente visível sob o centro do Módulo, o que não ocorre em nenhuma das imagens divulgadas. Veja, por exemplo, a fotografia "AS11-40-5872" (NASA), na qual a extremidade da turbina pode ser vista, e o solo imediatamente sob ela demonstra nunca ter sido perturbado. Após o pouso, o Módulo deveria ter areia acumulada sobre os quatro discos de apoio no solo, bem como sobre todas as reentrâncias horizontais existentes em praticamente toda a superfície do Módulo. O que se verifica, no entanto, é um Módulo Lunar absolutamente limpo e reluzente após o pouso. Constate em "AS11-40-5917" (NASA). Por fim, a patética fantasia divulgada pela NASA de que "a primeira pegada do homem na Lua permanecerá lá indefinidamente" é infundada, visto que o robusto empuxo da turbina durante a decolagem certamente causaria a remoção de quaisquer marcas no solo próximo ao ponto de partida. Há outro problema ainda mais sério no Módulo Lunar, relacionado à sua dinâmica de vôo. O Módulo possui um desenho completamente disforme e assimétrico, com uma única turbina propulsora de 15.000 N (3.500 lb) de empuxo instalada verticalmente no ponto central de sua base (havia também, 4 conjuntos de 4 pequenas turbinas, para as manobras de acoplagem com o Módulo Orbital Lunar, onde permanecia o terceiro astronauta da missão). Para que o Módulo possa efetuar um vôo ascendente ou descendente estável, é absolutamente imprescindível que o centro de gravidade do Módulo esteja perfeitamente alinhado com o eixo da turbina. Qualquer deslocamento milimétrico que haja entre o centro de gravidade e o eixo da turbina fará com que o Módulo perca a estabilidade do vôo e passe a desenvolver "cambalhotas", como alguns fogos de artifício (que usam exatamente o princípio de centro de gravidade deslocado em relação ao eixo da propulsão), até o impacto descontrolado com o solo. Este alinhamento tênue no Módulo poderia ser comprometido até pelos movimentos de um tripulante em seu interior ou pela redistribuição do peso do combustível em decorrência da queima, e certamente não resistiria às mudanças de peso na carga antes e depois do pouso, causadas pelo abandono do veículo lunar e outros equipamentos, e carga de pedras para transporte à Terra. Por oportuno, observe uma fotografia em close do Jipe lunar, em "AS17-134-20477" (NASA), e tente imaginar como ele poderia ter sido transportado - mantendo a estabilidade do conjunto - pelo esquálido Módulo Lunar. Para que o Módulo Lunar pudesse ter um equilíbrio estável, deveria possuir no mínimo três turbinas (ou três "pontos de apoio" em vôo), formando um triângulo equilátero, e o mais distante possível umas das outras. Mesmo em foguetes, nos quais o centro de gravidade é perfeitamente alinhado com o eixo de propulsão devido à sua simetria e formato longilíneo, é comum a adoção de três ou mais fontes propulsoras. Observe, por exemplo, o foguete brasileiro VLS (Veículo Lançador de Satélites, que até hoje n‹o realizou um único vôo bem sucedido), com 4 turbinas, ou o francês Ariane 4, com 6 pontos de propulsão. Ao longo dos anos 50 e 60, norte-americanos e russos efetuaram dezenas de testes de lançamento de foguetes não tripulados, até que adquirissem a experiência e segurança necessária para enviar homens ao espaço. Ainda assim, acidentes com mortes ocorreram em ambos os programas espaciais. Partindo do pressuposto de que os Módulos Lunares pudessem voar de forma controlada com uma única turbina, é intrigante saber que eles nunca foram submetidos a nenhum teste de v™o na terra. O anunciado pouso da missão Apolo XI na Lua teria sido não só a primeira experiência de vôo do Módulo Lunar, como também o primeiro pouso de uma nave espacial utilizando propulsão própria (em todos os retornos de missões espaciais à terra já realizados até hoje, sempre foi utilizada a atmosfera terrestre para frear a queda livre, seja através de pára-quedas ou de asas para provocar o efeito de planagem)! A menos que as leis da física não se apliquem à Lua, as imagens divulgadas pela NASA sobre as decolagens dos Módulos lunares são de uma falta de verossimilhança estarrecedora. Observe, por exemplo, o vídeo "apo15i", no qual ocorre uma pequena explosão sob o Módulo que o leva a, milagrosamente, iniciar um movimento de levitação. Novamente pressupondo que o Módulo Lunar pudesse se manter em vôo controlado, uma decolagem real da Lua deveria, necessariamente, apresentar as mesmas características das decolagens verticais que estamos habituados a ver aqui na Terra: igni‹o dos propulsores, seguido do devastador deslocamento de partículas sob a nave em decorrência do potente empuxo gerado, e, só aí, o lento início do movimento de subida, com a velocidade aumentando progressivamente à medida em que a nave fosse ganhando altitude. Muitos pesquisadores buscaram maiores detalhes construtivos do Módulo Lunar, para compreender como foi possível acondicionar, naquele espaço reduzido, a turbina de propuls‹o, ambiente vital para dois tripulantes, câmara de descompressão, tanques para combustível suficiente ˆs complexas opera›es de pouso e decolagem, e compartimento de carga. Observe duas fotografias com o Módulo quase completamente visível, "AS11-40-5873" (NASA) e "AS11-40-5872" (NASA). No entanto, a companhia contratada pela NASA para desenvolvê-lo, a "Grumman Aircraft Corporation", informou que todos os desenhos e plantas originais utilizados na construção, verdadeiros documentos históricos, simplesmente se perderam com o passar dos anos! Os próprios defensores da versão oficial sugerem que os americanos apontem as poderosas lentes do telescópio Hubble (também ele em órbita de aproximadamente 300 Km de altitude) para a Lua, com objetivo de registrar imagens dos equipamentos presumidamente deixados pelas missões Apolo. Isto geraria provas definitivas da veracidade das missões, pondo fim às incômodas e embaraçosas desconfianças. A NASA alega que o reflexo do Sol na superfície lunar poderia danificar o telescópio. No entanto, fotografias da Lua registradas pelo Hubble podem ser encontradas no próprio site oficial do telescópio. Os ônibus espaciais já realizaram 113 missões ao espaço, incluindo os fatídicos últimos vôos da Challenger e da Columbia. Será que ninguém nunca se perguntou por que eles nunca prosseguiram até a lua, se isso é perfeitamente possível pelo aspecto técnico? Os colossais foguetes Saturno, em cuja extremidade superior ficava as naves Apolo, tinham como único objetivo escapar da atração gravitacional da Terra. Isso os ônibus espaciais já fazem. Vencida esta barreira, as naves Apolo teoricamente voavam por inércia até a Lua, o que também é passível de realização pelos ônibus espaciais. Por fim, as Apolo permaneciam em órbita lunar, com um dos tripulantes a bordo, enquanto os raquíticos Módulos Lunares desciam à superfície com os outros dois. Os ônibus espaciais também poderiam permanecer em órbita lunar, e têm espaço disponível para transportar com folga até dois Módulos Lunares das missões Apolo. A União Soviética sempre teve um programa espacial mais avançado que o dos Estados Unidos, pelo menos até a derrocada econômica dos anos 70. Foram os primeiros a por um satélite artificial em órbita, o Sputnik I, em 4 de outubro de 1957; colocaram um astronauta em órbita, Iury Gagarin, também antes dos Estados Unidos, em 12 de abril de 1961; e o primeiro passeio de um astronauta no espaço também foi soviético, realizado por Alexi Leonov, tripulante da nave Voskhod 2, em 18 de março de 1965. Por que, ent‹o, nunca realizaram a consagradora viagem ˆ Lua, que coroaria mais de uma década de programa espacial? Ë medida em que mais informações sobre as dificuldades de se colocar um ser humano na Lua vão sendo divulgadas, maior é o número de pessoas que põem em dúvida a capacidade dos Estados Unidos ou da União Soviética terem realizado este feito com a tecnologia quase artesanal do final dos anos 60. Outra história tem ganho força para explicar os fatos daquela época: as naves Apolo permaneciam em órbita terrestre segura (no interior dos escudos de Van Allen), durante o tempo que a missão durasse, transmitindo informações, fotografias e filmes previamente elaborados em estúdios e em laboratórios pela NASA. Além dos astronautas, poucas pessoas no comando da missão teriam conhecimento do que realmente Assine E-mail SAC Canais ocorria. Sob essa lógica, até o "incidente" da Apolo XIII teria sido simulado, como forma de voltar a atrair a atenção da opinião pública para as então desinteressantes missões à Lua. A motivação da NASA para tudo isso? impedir a morte do programa espacial americano, ao anunciar que, apesar do que o herói nacional John F. Kennedy vaticinara no início dos anos 60, e dos muitos milhões de dólares despejados no projeto, não teria tecnologia suficiente para a levar o homem à Lua. A "Conquista da Lua", em contrapartida, garantiu a continuidade da destinação de verbas vultosas à Agência Espacial Americana, pois seria antipatriótico para qualquer parlamentar contestar programa tão heróico e exitoso. Os defensores não-oficiais (visto que as autoridades americanas não se pronunciam) da versão que é ensinada nas escolas não apresentam respostas às questões enumeradas acima, mas utilizam um contra-argumento: se de fato tudo não passasse de uma farsa, não teria o inimigo soviético denunciado com todo o estardalhaço possível? Também nesse caso, uma análise histórica é bastante elucidativa. Desde o fim da segunda grande guerra, os norte-americanos e os soviéticos sempre empreenderam uma corrida em busca da primazia bélica e espacial, com projetos e pesquisas concorrentes e acusações mútuas de espionagem como tônica do relacionamento entre as duas nações. A "chegada" dos norte-americanos à Lua coincidiu com uma mudança significativa neste relacionamento: (i) em 26 de maio de 1972, após dois anos e meio de negociações iniciadas, sintomaticamente, em novembro de 1969, os presidentes Richard Nixon e Leonid Brezhnev assinaram o tratado de não proliferação de armas nucleares SALT I (Strategic Arms Limitation Talks), num gesto que surpreendeu o mundo, dada a agressividade reinante entre os dois países ao longo dos anos 60, no auge da guerra fria. O acordo foi extremamente benéfico à já combalida economia da União Soviética, pois lhe permitiu reduzir substancialmente a sangria de recursos financeiros para fins bélicos; (ii) durante os anos 70, enquanto os norte-americanos investiam no desenvolvimento das naves reutilizáveis (os atuais ônibus espaciais), o programa espacial soviético esteve praticamente paralisado. Na década de 80, já com as naves americanas realizando vôos tripulados bem sucedidos, os russos novamente surpreenderam a todos quando apresentaram o seu "próprio" ônibus espacial: o "Buran", uma réplica fidelíssima do projeto americano. Não houve acusações de espionagem nem pedidos de explicações por parte dos Estados Unidos; (iii) também nos anos 80, os dois países desenvolveram projetos paralelos de estações espaciais, o Skylab americano e a MIR soviética. Esta última possuía, inclusive, escotilhas de acoplagem compatíveis com as espaçonaves americanas, que por várias vezes aportaram na MIR para confraternizações. Um fato parece ser inquestionável: mesmo em pleno ano de 2003, quase 34 anos após a "façanha" americana, quando o foco das discussões sobre conquistas espaciais gira em torno de viagens tripuladas a Marte, nosso estágio tecnológico ainda não nos permite suplantar as intempéries do espaço sideral e por em segurança um ser humano na superfície lunar.
Realmente uma análise maravilhosa e inteligente. Parabéns.
ResponderExcluirTeria alguma informação da navegabilidade do módulo lunar? Hoje temos GPS na terra e ainda não temos GPS na lua. E em 1969 qual seria a referência tão precisa para haver a acoplagem das naves? visto que um pequeno desvio da trajetória do módulo lunar poderia significar muitos quilômetros de distancia entre sua órbita e do módulo de comando.
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