ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PREVINA-SE



O que é o AVC? Acidente Vascular Cerebral diz respeito a uma lesão no cérebro, a uma destruição de células por um problema circulatório. No entanto, as pessoas costumam chamar de “derrame”.
Esta lesão ocorre por diferentes causas, pois existem diferentes tipos de AVC.

Existe o AVC isquêmico, que é o mais comum. Nele, ocorre um entupimento da circulação que leva a uma falta de sangue para as células do cérebro. Então as células morrem por falta de circulação. Setenta por cento dos casos ocorrem por causa do entupimento de algum vaso do cérebro. A passagem do sangue fica bloqueada por causa deste entupimento. Havendo o bloqueio do vaso, as células irrigadas por aquele vaso têm falta do oxigênio e morrem.

Também existe o AVC hemorrágico. Em cerca de 20% dos casos, não há entupimento. O vaso se rompe e extravasa sangue, formando um hematoma e a hemorragia destrói parte do cérebro.
Mas o que provoca um AVC isquêmico? Existem doenças que levam a este risco, como a arteriosclerose. Ela está relacionada a certas doenças que a causam, como a pressão alta, o diabetes e o colesterol alto. Essas doenças têm fatores genéticos agravados por hábitos, como alimentação, falta de exercícios, obesidade e pressão alta. Hábitos de vida são importantes causadores de arteriosclerose e o principal deles é o fumo.

E como a gente identifica que a pessoa está tendo um AVC? A ocorrência súbita é um dado importante. O AVC pode gerar muitos sintomas, como paralisia, perda de visão, desequilíbrio e dificuldade para falar. Tem gente que acha que o AVC é uma doença que só atinge a terceira idade, mas os jovens também correm riscos.
Segundo a Associação Médica Brasileira 5 milhões de pessoas morrem todos os anos de AVC no Brasil.

No mundo é a primeira causa de incapacitação e a terceira causa de morte.
Além da rapidez no socorro, o paciente precisa depois seguir um tratamento para ter uma boa qualidade de vida.
A fisioterapia é essencial e, segundo a Sociedade Brasileira de Neurologia, nos casos de AVC sem grandes seqüelas, metade dos pacientes consegue uma boa recuperação desde que faça o tratamento corretamente.

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