MÃE É TETO, PAI ALICERCE !


Muitos homens demonstram ter uma grande dificuldade em aprender a ver a beleza e a importância dos detalhes do dia-a-dia, das coisas simples da vida, da magia de renovar os relacionamentos com as pessoas amadas, em particular, com os filhos.
O motivo pelo qual abordo este tema é porque a omissão e a ausência dos pais têm sido, justamente, uma das reclamações mais freqüentes que tenho ouvido.
As conseqüências que este tipo de comportamento paterno causa nos filhos podem assumir grandes proporções no que diz respeito a forma como eles interagem com as outras pessoas, principalmente no setor afetivo.
Para os filhos homens, por exemplo, a ausência e a omissão do pai têm gerado neles um sentimento de medo e insegurança, principalmente em seus relacionamentos com as mulheres, pois passa a vê-las como fortes, poderosas e independentes, o que pode levá-lo a querer dominá-las, ou ainda, a evitar compromisso com elas para não se sentir ameaçado.
Observe que o impacto da atitude paterna é diferente no caso das filhas: elas tendem a se envolver com parceiros, da mesma forma, ausentes e omissos, cultivando relacionamentos caracterizados pelo "afeto a todo custo".
Este pequeno exemplo dá apenas uma idéia da extrema influência do pai na vida de seus filhos. Quando o filho (ou filha) se aproxima do pai e não encontra espaço para compartilhar a sua vida, seus sentimentos e desejos - seja porque o pai está assistindo à televisão, tomando cerveja ou porque está muito cansado depois de um dia difícil -, aprende que qualquer coisa é mais importante que seus sentimentos.
Para não se sentir rejeitado e frustrado, o filho acaba se fechando como forma de defesa, desistindo assim de procurar o amor paterno. Para evitar este tipo de problema, é fundamental que os pais se organizem para dispor de mais tempo e disposição para brincar com os filhos, conversar e ouvi-los.

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